Ex-BBB para barracão da escola da Zona Norte de São Paulo ao posar para o EGO em meio a ferragens e carros alegóricos.
Carnaval na obra! Ao aparecer fantasiada no barracão da Peruche, o barulho de serras e maçaricos parou.
O corpo, Cacau tem. Tanto é que parou o andamento de serras e soldas no barracão onde fez este ensaio para o EGO. Agora só falta mesmo provar que tem o samba no pé para ser musa do carnaval. E é isso que ela busca em 2011, quando estreia na folia pela Unidos do Peruche.
"Tem que saber sambar, tem que fazer bonito. Você está lá para somar, não pode fazer a escola perder ponto. Não é só divertimento, a responsabilidade é muito grande", conta a ex-BBB que começou a fazer aulas de samba com Carlinhos, passista de ouro da agremiação da Zona Norte de São Paulo.
Cacau posa com detalhe do carro em que sai à frente.
Na homenagem que a Peruche faz aos cem anos do Theatro Municipal de São Paulo, Cacau vem à frente do carro sobre a Semana de Arte Moderna com uma fantasia em tons vermelhos e inspirada no evento modernista, realizado dias antes do carnaval de 1922.
Apesar do "friozinho na barriga", a bela de Ribeirão Preto está feliz com a oportunidade. "Quero entrar neste clima, que eu acho lindo."
Um pitada de polêmica
A decisão de sair pela Peruche e só pela Peruche foi tomada há poucos dias. Cacau ia desfilar também pela Unidos de Vila Maria, em São Paulo, e pelo Salgueiro, no Rio de Janeiro, mas por motivos diversos abriu mão. "Tive o convite da Peruche e não sabia que tinha problema em sair em duas escolas. Aceitei na inocência e não tinha combinado nenhuma exclusividade com a Vila Maria. Não teve briga, mas tive que optar por uma delas", explicou sobre a concorrência em São Paulo.
Já no carnaval do Rio, Cacau desistiu de sambar pelo Salgueiro porque a fantasia era muito peladona. "Não vou mais sair no Salgueiro porque era corpo pintado e tapa-sexo, e eu não ia me sentir à vontade. É meu primeiro carnaval ainda", explica ela, que foi substituída por Valesca Popozuda na vermelha e branca da Tijuca.
Animada com os primeiros passos do samba, Cacau não nega que gostaria de ser rainha de bateria, mas admite que é cedo demais para sonhar tão alto. "Quem sabe um dia? Tudo tem seu tempo. Para ser rainha de bateria, tem que ter merecimento, se envolver com a escola, fazer parte da comunidade, vir aos ensaios. Por enquanto, estou lisonjeada de ser musa, me sinto uma aprendiz no samba."
A Peruche conta a história dos cem anos do Theatro Municipal e Cacau sai à frente da alegoria sobre Semana de 22
Fonte: EGO
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